O tempo

Como experimentamos o tempo é uma escolha pessoal?

Ana Andrade

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Vivemos dizendo que o tempo voa. E talvez voe mesmo — mas quem segura o manche desse voo? A forma como nos relacionamos com o tempo diz muito sobre os compromissos que assumimos (e os que deixamos de assumir). E talvez, ainda mais, sobre as histórias que contamos a nós mesmos para seguir em movimento.

Será mesmo que temos escolha sobre como experimentamos o tempo? Ou será que apenas nos adaptamos a uma cadência imposta, esperando que sobre um tempinho para o que realmente importa?

Essa pergunta não é simples, mas ela abre uma fenda potente na forma como construímos a nossa experiência de viver.

O tempo como invenção compartilhada

Do ponto de vista biológico, o tempo não existe da forma como o interpretamos no relógio. Existe o ciclo, o ritmo, a respiração, a pulsação. O que chamamos de tempo — com sua contagem objetiva — é uma convenção social que nos organiza, mas que também nos aprisiona se não estivermos atentos.

Quem dita o ritmo da sua vida? Você, sua agenda, os algoritmos?

A sensação de estar sempre atrasado, sempre devendo algo, é uma marca do nosso tempo histórico. Mas é possível viver de outra forma. Não perfeita, nem idealizada, mas mais próxima da sua própria cadência interna.

Coaching ontológico e a escuta do tempo interno

No Coaching Sem Atalho, aqui na appa coaching ontológico, não aceleramos processos para alcançar metas vazias. Pelo contrário. Olhamos para o tempo como um território fértil de escolhas. Escolhas que não se fazem sozinhas — elas emergem da escuta do corpo, da linguagem, da emoção, dos aprendizados.

Aqui, a pergunta muda de forma:

Que tempo você quer habitar?

Como seria viver num ritmo que te permite presença, inteireza, espaço para se tornar?

Esse trabalho não é sobre produtividade. É sobre viver em coerência com quem você está sendo agora. E talvez descobrir, no caminho, que o tempo pode deixar de ser um inimigo e se tornar uma companhia.