Pausa para refletir sobre si
Quando olhamos para quem está vivendo a vida que temos, o que enxergamos?
Ana Andrade
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Vivemos tão imersos nas tarefas, nas metas e nos checklists do dia a dia que muitas vezes deixamos de perceber quem está, de fato, vivendo a vida que estamos levando. A pergunta pode parecer estranha à primeira vista, mas ela é um convite para um tipo de reflexão que incomoda e ao mesmo tempo liberta: quando olho para mim agora, reconheço a pessoa que está vivendo essa rotina? Esse trabalho? Esses relacionamentos? Essa forma de estar no mundo?
Essa pausa não é sobre autocobrança. Não é mais uma etapa da corrida por performance pessoal. Ela é uma fresta de consciência no meio do turbilhão. Um momento para observar com honestidade e sem julgamentos o percurso que se tornou a sua vida até aqui. Sem manual, sem métricas prontas, sem precisar “dar conta”.
O espelho cotidiano
Às vezes, só precisamos parar por uns minutos e observar a forma como nos movemos. Como tomamos decisões, como lidamos com o tempo, com o corpo, com os afetos. E nesse espelho cotidiano, pode surgir a pergunta: essa forma de viver ainda me serve? Ou estou apenas repetindo padrões que deixei de escolher há muito tempo?
Essa reflexão é o ponto de partida para transformações mais conscientes. Não existe um destino ideal para se chegar, mas há muitas possibilidades de se tornar, quando a gente se escuta de verdade. E isso exige pausa, presença e disposição para (re)ver — com cuidado — o que está operando silenciosamente nos bastidores da nossa existência.
Coaching ontológico: um espaço para escuta e ressignificação
No Coaching Sem Atalho aqui na appa coaching ontológico, não ofereço respostas prontas, nem incentivo mudanças performáticas para se adequar a padrões externos. O convite aqui é outro: criar um espaço seguro onde você possa olhar para sua trajetória com coragem e abertura. Um espaço de presença, onde o que conta não é “ser uma nova pessoa”, mas sim reconhecer e acolher quem está se tornando — e poder fazer escolhas mais alinhadas com quem você é hoje e porque não também, quem quer se tornar no futuro.
Nem sempre será confortável, mas é real. E pode ser bonito.